Funciono assim
Solitária
Perguntando a mim mesma
Até onde enxergo
Sei. Eu sinto.
Meus olhos não vêem
As possibilidades
Do amor, do mundo
Das conversas, do escrever
Sou limitada em mim
Sou tanto de mim
Eu transbordo de mim
Sou excesso de eu.
A pessoa que vejo
Não é.
É uma pessoa-eu
Vejo o que penso
Em tudo que meus olhos vêem
Essa pessoa
É um alguém eu-biográfica
E amanhã já será outra
Porque, logo, já não sou mais eu.
Deise
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