Existe uma idéia que vejo e leio por aí, de que qualquer relação, para ser considerada "boa", deve ser muito dialogada, falada: todos com muitas coisas a dizer, a reclamar, a se "auto-afirmar".
Penso que uma relação íntima se dá de outra forma, contrária, oposta: não existe nada mais delicado, nada mais "nós", do que minutos de silêncio unidos. Suportar e compartilhar a necessidade do silêncio com alguém é uma prova profunda de sintonia. É um pouco de "eu", um pouco de mim.
Não é preciso olhar nos olhos, nem decorar palavras de amor... nossa intimidade foi um abraço quente e quieto. Ali descobrimos o que nos uniu naquele momento: a vontade de nos amarmos num silêncio vibrante. Nosso silêncio é o que nos conforta. Nosso conhecer foi de poucas palavras e ligeiramente louco, simplesmente porque falamos a mesma língua, gostamos das mesmas poesias, cantamos as mesmas canções... e tudo isso sem muitas palavras ditas.
Foram apenas palavras sentidas, gemidas e sussurradas no silêncio que nos embalou.
Deise
Penso que uma relação íntima se dá de outra forma, contrária, oposta: não existe nada mais delicado, nada mais "nós", do que minutos de silêncio unidos. Suportar e compartilhar a necessidade do silêncio com alguém é uma prova profunda de sintonia. É um pouco de "eu", um pouco de mim.
Não é preciso olhar nos olhos, nem decorar palavras de amor... nossa intimidade foi um abraço quente e quieto. Ali descobrimos o que nos uniu naquele momento: a vontade de nos amarmos num silêncio vibrante. Nosso silêncio é o que nos conforta. Nosso conhecer foi de poucas palavras e ligeiramente louco, simplesmente porque falamos a mesma língua, gostamos das mesmas poesias, cantamos as mesmas canções... e tudo isso sem muitas palavras ditas.
Foram apenas palavras sentidas, gemidas e sussurradas no silêncio que nos embalou.
Deise
vou copiar tudoooo para mim..uauhhahua..tu entendes de alma :)
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