Todo apaixonado por futebol possui uma história da sua paixão: pai, irmão, mãe, irmã, padrinho, madrinha, amigos e amigas ou qualquer pessoa que tenha influenciado de alguma forma na vida de amor dedicada ao seu time do coração.
Hoje estávamos eu, minhas primas, minha mãe e minha madrinha relembrando momentos vitoriosos ou simplesmente emocionantes propiciados pelo Grêmio. Numa família de fanáticos, boas histórias de lágrimas, discussões, euforia e emoção não faltam. Entre vídeos do youtube, conversas e alguns downloads de jogos e momentos épicos, eis que fiquei sozinha pensando na minha história de amor pelo Grêmio.
E como dizia no início, todo fanático tem histórias do nascimento desse caso de amor. Como nos tornamos loucos apaixonados por um time, por um estádio de futebol lotado, por discussões de futebol, por finais de campeonatos, por partidas eletrizantes... Como?
A minha história tricolor começa com o maior gremista que conheci: meu pai. Durante muitos anos ele contava os detalhes inesquecíveis do jogo em que Baltazar calou o Morumbi dos são-paulinos, numa época em que o Inter já era tri campeão brasileiro e o Grêmio iniciava sua história de reconhecimento a nível nacional, sul-americano e mundial. O São Paulo era o favorito disparado da mídia e das opiniões, apesar da primeira vitória do Grêmio em Porto Alegre por 2x1. Meu pai, fanático e cumprindo as suas promessas, tomou o avião rumo à capital paulista para ver o Grêmio conquistar seu primeiro grande título. Primeiro de muitos. O gol de Baltazar em minha casa é uma quase uma lenda, uma história onde cada um possui uma versão própria de comemoração.
Que história de gremista contarei aos meus filhos (que obrigatoria e democraticamente serão gremistas)? - A final da Copa do Brasil de 2001, quando o Grêmio perdia por 0x2 em pleno Olímpico para o Corinthians e Luís Mário empata em 2x2, para no próximo jogo, em São Paulo, ganhar de 1x3 e levar a taça para casa?; - ou a Batalha dos Aflitos, quando quase quebrei uma porta de tanto bater com as mãos na defesa do Galatto e saí descalça após o gol de Anderson, pulando pela rua de tanta felicidade?; - ou na final da Libertadores de 2007, quando chorei de tristeza nas arquibancadas do Olímpico observando Riquelme erguer a taça do nosso Tri, após uma nação inteira acreditar na possibilidade dos 3x0 em Porto Alegre, após a torcida cantar o hino mesmo na derrota?; - ou quando o Grêmio, ainda recuperando-se da Série B, conquista o título do Gauchão no Beira-Rio (e eu lá, abençoando a nuca do Pedro Jr das arquibancadas!) contra o badalado Inter que meses depois conquistaria a Libertadores e o Mundial? - ou de quando era criança e comemorava os gols da dupla Jardel e Paulo Nunes, aqueles que não se cansavam em dar títulos ao Grêmio?
Nessa noite agradável de janeiro e esperando um grande ano do Grêmio, eu apenas agradeço ao gol do Baltazar, do Anderson, do Luís Mário, do Pedro Jr, do Paulo Nunes e do Jardel. Obrigada por fazerem do Grêmio essa paixão vibrante, esse estilo de vida único.
Deise
Hoje estávamos eu, minhas primas, minha mãe e minha madrinha relembrando momentos vitoriosos ou simplesmente emocionantes propiciados pelo Grêmio. Numa família de fanáticos, boas histórias de lágrimas, discussões, euforia e emoção não faltam. Entre vídeos do youtube, conversas e alguns downloads de jogos e momentos épicos, eis que fiquei sozinha pensando na minha história de amor pelo Grêmio.
E como dizia no início, todo fanático tem histórias do nascimento desse caso de amor. Como nos tornamos loucos apaixonados por um time, por um estádio de futebol lotado, por discussões de futebol, por finais de campeonatos, por partidas eletrizantes... Como?
A minha história tricolor começa com o maior gremista que conheci: meu pai. Durante muitos anos ele contava os detalhes inesquecíveis do jogo em que Baltazar calou o Morumbi dos são-paulinos, numa época em que o Inter já era tri campeão brasileiro e o Grêmio iniciava sua história de reconhecimento a nível nacional, sul-americano e mundial. O São Paulo era o favorito disparado da mídia e das opiniões, apesar da primeira vitória do Grêmio em Porto Alegre por 2x1. Meu pai, fanático e cumprindo as suas promessas, tomou o avião rumo à capital paulista para ver o Grêmio conquistar seu primeiro grande título. Primeiro de muitos. O gol de Baltazar em minha casa é uma quase uma lenda, uma história onde cada um possui uma versão própria de comemoração.
Que história de gremista contarei aos meus filhos (que obrigatoria e democraticamente serão gremistas)? - A final da Copa do Brasil de 2001, quando o Grêmio perdia por 0x2 em pleno Olímpico para o Corinthians e Luís Mário empata em 2x2, para no próximo jogo, em São Paulo, ganhar de 1x3 e levar a taça para casa?; - ou a Batalha dos Aflitos, quando quase quebrei uma porta de tanto bater com as mãos na defesa do Galatto e saí descalça após o gol de Anderson, pulando pela rua de tanta felicidade?; - ou na final da Libertadores de 2007, quando chorei de tristeza nas arquibancadas do Olímpico observando Riquelme erguer a taça do nosso Tri, após uma nação inteira acreditar na possibilidade dos 3x0 em Porto Alegre, após a torcida cantar o hino mesmo na derrota?; - ou quando o Grêmio, ainda recuperando-se da Série B, conquista o título do Gauchão no Beira-Rio (e eu lá, abençoando a nuca do Pedro Jr das arquibancadas!) contra o badalado Inter que meses depois conquistaria a Libertadores e o Mundial? - ou de quando era criança e comemorava os gols da dupla Jardel e Paulo Nunes, aqueles que não se cansavam em dar títulos ao Grêmio?
Nessa noite agradável de janeiro e esperando um grande ano do Grêmio, eu apenas agradeço ao gol do Baltazar, do Anderson, do Luís Mário, do Pedro Jr, do Paulo Nunes e do Jardel. Obrigada por fazerem do Grêmio essa paixão vibrante, esse estilo de vida único.
Deise
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