Eu tenho flashes momentâneos completamente estranhos. Hoje pela manhã tive uma imensa vontade de interromper os trabalhos para me deliciar e escrever algo digno após um período de dificuldades criativas. Enquanto explorávamos os conceitos de unidade e dezena e seus valores posicionais, encontrei-me extremamente motivada, uma vez que percebia a aula alcançando os objetivos pelos quais havia sido planejada. E surge, de algum lugar de minha memória, a fala de um de meus mestres queridos em uma de suas explicações devidamente gravadas: a sala de aula é o espaço que deve, por excelência, construir conceitos. O objetivo primeiro da escola é pensar conceitualmente, porque enxergar conceitualmente é sair do óbvio, do senso-comum."
Essa lembrança certamente foi alavancada por uma pequena conversa que ouvi, de canto, nas salas dos professores na escola em que trabalho. Um professor "espia" um tabela de definições matemáticas que uma professora organizara em cópias para entregar aos seus alunos e surpreende-se: "Eu acho que nunca aprendi o que é minuendo!". A professora reage de forma surpresa, como se pelo simples fato do colega não lembrar ou realmente não ter aprendido o que vem a ser um minuendo, significasse o seu desconhecimento do conceito de subtração.
Vejo nessa simples situação a confusão conceitual que se faz a respeito do que, de fato, significa conceituar: conceituar é definir pela compreensão, pelo sentido. Conceituar é o extremo oposto da memorização. Conceituar a subtração é compreendê-la em sua essência, é utilizá-la enquanto uma ferramenta de resolução de problemas e desafios. Exigir que um aluno decore o que significa um "minuendo" definitivamente não "comprova" a sua assimilação, a sua garantida compreensão e conceitualização.
Conceituar, tanto nos 3°s e 4°os anos com os quais trabalho quanto na Universidade, é fazer do conhecimento abstrato algo que faça sentido até o último fio de cabelo. É emaranhar-se no árduo processo de definição de um novo conceito. Conceituar, como um dia já é escrevi, é fazer do conhecimento parte integrante do corpo.
E um viva aos grandes mestres, que nos acompanham eternamente.
Essa lembrança certamente foi alavancada por uma pequena conversa que ouvi, de canto, nas salas dos professores na escola em que trabalho. Um professor "espia" um tabela de definições matemáticas que uma professora organizara em cópias para entregar aos seus alunos e surpreende-se: "Eu acho que nunca aprendi o que é minuendo!". A professora reage de forma surpresa, como se pelo simples fato do colega não lembrar ou realmente não ter aprendido o que vem a ser um minuendo, significasse o seu desconhecimento do conceito de subtração.
Vejo nessa simples situação a confusão conceitual que se faz a respeito do que, de fato, significa conceituar: conceituar é definir pela compreensão, pelo sentido. Conceituar é o extremo oposto da memorização. Conceituar a subtração é compreendê-la em sua essência, é utilizá-la enquanto uma ferramenta de resolução de problemas e desafios. Exigir que um aluno decore o que significa um "minuendo" definitivamente não "comprova" a sua assimilação, a sua garantida compreensão e conceitualização.
Conceituar, tanto nos 3°s e 4°os anos com os quais trabalho quanto na Universidade, é fazer do conhecimento abstrato algo que faça sentido até o último fio de cabelo. É emaranhar-se no árduo processo de definição de um novo conceito. Conceituar, como um dia já é escrevi, é fazer do conhecimento parte integrante do corpo.
E um viva aos grandes mestres, que nos acompanham eternamente.
Deise
viva!!!!!
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